quarta-feira, 24 de junho de 2009

José Sarney, presidente do Senado






Disse o senhor que (abro aspas) a crise não é minha, é do Senado (fecho aspas), referindo-se à série de escândalos que abala a instituição que o senhor preside, com essa história de atos secretos que favorecem os queridinhos da casa, sejam funcionários, senadores ou a sua parentalha. Ora, senhor José Sarney, já tive até certo orgulho do senhor, quando, logo após assumir a Presidência da República, num momento extremamente confuso de nossa história recente, o senhor ia dirigindo o seu próprio carro para o trabalho, no Palácio do Planalto. Depois, lançou o plano cruzado, uma ideia inteligente que devia resolver o problema da inflação. Devia, porque, em seguida, o senhor mandou tudo às favas. O senhor, senador Sarney, tem uma histórica conturbada e complicada, na política brasileira. Já foi tudo o que um homem público poderia ser. No entanto, está aí, como um daqueles mortos vivos que comem nosso cérebro, para ter nossos votos (no caso, os votos dos pobres acreanos). O senhor devia estar a tomar chá com torradas e bolinhos na Academia Brasileira de Letras, conversando sobre marimbondos e poemas, contando piadas e causos de suas aventuras políticas. Mas, não, o senhor teima em renascer, sempre, e sempre, e sempre. E agora, Sarney? E agora? De tanto apego ao poder, sua biografia se compromete para sempre, para sempre. Por isso, velho, o seu futuro é só um: VÁ LAMBER SABÃO, para ver se ainda se salva um teco de uma biografia que, se já não era lá muito limpa, agora sujou de vez!

Um comentário:

  1. Anônimo15.8.09

    Sem comentário,quem quiser saber quem é Zé Sarney e familia vá ao Maranhão, coitado daquele povo eu possso dizer por que morei um ano em São Luis um ano de sofrimento.

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