sábado, 1 de agosto de 2009

Rozângela Alves Justino, psicóloga

Não devia, dona Rozângela, mas vou lhe dar um minuto de meu desprezo. Afinal, seu instante de fama já está tristemente nas folhas dos jornais. Fico muito puto da vida, dona Rozângela, quando encontro gente como a senhora, que se diz psicóloga, entendida, portanto, das motivações humanas, a querer modificar a natureza do ser que você devia ajudar. Há mais de dez anos, dona Rozângela (e isso já foi feito demasiado tardiamente) que homossexualismo não é mais considerado doença. Doença, dona Rozângela, é ter o seu tipo de preconceito, baseado em princípios religiosos de quinta categoria (que só os idiotas dos crentes de igrejolas caça-níqueis como aquela dos bispos que foram presos nos States ou daquele outro que templos magníficos e até uma rede de televisão comprada com a extorsão psicológica dos fiéis continuam pregando e praticando). Portanto, dona Rozângela, acho que esse negócio de (abro aspas) cura de gays (fecho as aspas) é pura ignorância, pura estupidez. Nem vou gastar mais tempo com a senhora, dona Rozângela, porque a senhora devia rasgar o seu diploma de psicóloga, LAMBER UM BOM SABÃO, para purificar a sua língua e a sua mente preconceituosa, e começar tudo de novo, em bases mais sadias, se é que a senhora me entende.

3 comentários:

  1. Anônimo9.8.09

    Amigo. Li a entrevista da Dra. Rozangela na VEJA. E sinceramente não vi nada demais. Nenhum preconceito. Ela apenas ajuda quem as procura.
    Quem está fazendo um estardalhaço é, como sempre, a mídia.

    Se o cara ou a menina está satisfeita com sua orientação homossexual, tudo bem.
    Mas quem disse que a pessoa não pode ficar incomodada com esta orientação? Assim como existem homens e mulheres incomodados em não assumir a homossexualidade.

    Preconceito é não aceitar uma outra opinião que não seja a nossa.

    LIBERDADE ACIMA DE TUDO. PARA TODOS.
    Tanto para quem quer assumir sua heterosexualidade como para quem quer assumir a homossexualidade.

    ResponderExcluir
  2. A respeito da psicóloga Roszangela Alves Justino há de se separar juízos morais ou éticos de pareceres técnicos. Para a Organização Mundial de Saúde o termo “homossexualismo” (conforme usado aqui) foi proscrito em 1985 pois o sufixo “ismo” é utilizado para designar patologias. A comunidade científica mundial não considera a homossexualidade uma patologia, a despeito do que pregam fundamentalistas como ela. Ninguém é obrigado a ser cristão ou a ler a Bíblia, mas qualquer profissional de nível universitário é obrigado a seguir o código de conduta, o protocolo que regulamenta o seu exercício profissional.
    Se não existe patologia, não existe tratamento, nem tampouco cura.
    O Conselho de Psicologia agiu estritamente dentro dos códigos éticos do seu campo de atuação.
    A psicóloga demonstra na entrevista que além de desconhecer o código de ética e o protocolo de conduta de sua própria especialidade, é uma completa analfabeta em termos de Ciências Sociais: o nazi-fascismo foi engendrado e mantido por pessoas com uma orientação ideológica de direita e totalitarista, como a dela própria. Para estas pessoas importa a manutenção do status quo, ou seja, a imutabilidade e imobilismo social, que não prevê evolução das relações sociais.
    EM MINHA OPINIÃO O CONSELHO FOI BRANDO, ELA DEVERIA TER SEU REGISTRO CASSADO!

    ResponderExcluir
  3. Anônimo14.8.09

    Ela precisa de uma mulher gostosa,fogosa e linda para fazê-la mudar a sua tese e ser feliz.

    ResponderExcluir